quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Resenha: "A Estranha Cadeira Quântica"

O artigo no qual se baseou essa resenha foi publicado na Folha de São Paulo e pode ser visualizada no blog: micro/macro – marcelo gleiser. Esse blog não pertence ao autor do artigo, é apenas uma coletânea de artigos desse autor, mas para quem quiser conhecer melhor o autor, clique aqui.


Uma melhor compreensão dessa, assim como a de várias resenhas, necessita a leitura do texto o qual ela trata. Aconselho, então, a leitura do mesmo.

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De forma Criativa, Gleiser conseguiu explicar, em poucas palavras, o mundo quântico. A analogia feita pelo autor torna-se palpável mesmo à quem pouco ou nada sabe sobre quântica, levando o leitor a um mundo estranho, um mundo da ficção/não ficção.


É interessante pensar na cadeira em comparação ao átomo, quando a grande maioria das pessoas está habituada a física clássica e muitas vezes a entende como verdade absoluta, mas ela não se aplica ao mundo extremamente pequeno.

Ainda mais interessante, digamos intrigante, seria pensar que na realidade a física clássica, apesar de funcionar muito bem, não está completa. Como assim? Bem, a física clássica nada mais é que uma simplificação da física quântica. Parece estranho, mas é real! Pois, a física quântica explica o que a clássica explica, mas o contrário não é verdadeiro para todos os fenômenos físicos.

Teria, então, que nosso mundo parecer com o dos extremamente pequenos? Sairia a cadeira, assim como tudo mais, do lugar? Voltemos ao início da física quântica quando Planck enunciou que a energia, E, é igual a frequência (representada pela letra grega ni) vezes uma constante (constante de Planck, h) (Equação a seguir).
Dessa forma, a energia é diretamente proporcional à frequência e, sendo a frequência inversamente proporcional ao comprimento de onda, a energia é inversamente proporcional ao comprimento de onda. Assim, quanto menor o comprimento de onda, o que proporcionaria a observação do átomo, maior a energia, o que é um problema, pois ela é tão grande que interage com o átomo, movimentando-o e impossibilitando sua observação. Mas porque isso não ocorre com a cadeira? Como o comprimento das ondas de luz visível, que normalmente as atinge e nos permite vê-la, tem uma energia bem menor, insuficiente para desloca-la e, um comprimento de onda muito pequeno, com energia bem maior, passaria por ela como se nada estivesse em sua frente.

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