Em 1928, Pease propôs o seguinte mecanismo para a decomposição do etano. Segue abaixo a demostração desse mecanismo e comprovando que se trata de um mecanismo de primeira ordem:
(1)
Concentração dos intermediários é muito baixa
(para que o estado estacionário seja atingido rapidamente).
(2)
Concentração dos intermediários ao longo da
reação é constante (porque está no estado estacionário).
para CH3: k1[C2H6] –
k2[CH3][C2H6] = 0
para C2H5: k2[CH3][C2H6]
– k3[C2H5] + k4[H][C2H6]
– k5[H][C2H5] = 0
para H: k3[C2H5] - k4[H][C2H6]
– k5[H][C2H5] = 0
Soma das três equações dá:
k1[C2H6] – k5[H][C2H5]
= 0
de modo que
[H] = k1[C2H6]/ k5[C2H5]
A inserção desta expressão na equação do estado
estacionário para o H, dá após o rearranjo,
k3k5[C2H5]2
- k1k5[C2H6][C2H5]
– k1k4[C2H6]2 = 0
A solução geral da equação quadrática é
Uma aproximação satisfatória para a solução pode ser
obtida pela observação de que a constante de velocidade k1 é muito
pequena, desde que ela tenha uma grande energia de ativação. Os termos
envolvendo k1/2k3 pode ser negligenciado em comparação
com k1k4/k3k5, assim:
[C2H5] = (k1k4/k3k5)1/2
[C2H6]
A velocidade de formação do etano é:
v = k3[C2H5] = k3(k1k4/k3k5)1/2
[C2H6]
v = (k1k3k4/k5)1/2
[C2H6]
Este mecanismo dá uma cinética de 1ª ordem.
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