Amálgamas são soluções ou ligas com algum outro metal ou combinação de metais. Por exemplo, o “amálgama dental”, usado para obturar cáries dentárias tem inicialmente uma consistência pastosa (óxido de estanho reduzido a pó) e é preparado pela combinação de proporções aproximadamente iguais de mercúrio líquido e uma mistura formada principalmente por prata e estanho. Quando colocado em um dente, e sempre que uma parte
da obturação esteja envolvida na mastigação, vaporiza-se uma pequena quantidade de mercúrio. Alguns cientistas acreditam que a exposição ao mercúrio por essa fonte causa, a longo prazo, problemas à saúde em alguns indivíduos. Alguns países da Europa têm eliminado o uso de mercúrio em obturações, pelo menos em mulheres grávidas e crianças pequenas.
da obturação esteja envolvida na mastigação, vaporiza-se uma pequena quantidade de mercúrio. Alguns cientistas acreditam que a exposição ao mercúrio por essa fonte causa, a longo prazo, problemas à saúde em alguns indivíduos. Alguns países da Europa têm eliminado o uso de mercúrio em obturações, pelo menos em mulheres grávidas e crianças pequenas.
Amálgamas de mercúrio para uso odontológico estão em desenvolvimento, hoje em dia já se pode substituir o amálgama de mercúrio por obturações de porcelana.
Em algumas explorações de depósitos minerais, são extraídas pequenas quantidades de
ouro ou prata elementares, a partir de grandes quantidades de escória, mediante a adição de mercúrio elementar à mistura; este extrai o ouro ou a prata formando um amálgama, o qual é, em seguida, aquecido para separar o mercúrio por destilação.
ouro ou prata elementares, a partir de grandes quantidades de escória, mediante a adição de mercúrio elementar à mistura; este extrai o ouro ou a prata formando um amálgama, o qual é, em seguida, aquecido para separar o mercúrio por destilação.
Desde 1570 até cerca de 1900, esse processo foi usado para extrair prata de minérios na América do Sul e Central. Cerca de 1 grama de mercúrio foi vertido no ambiente por cada grama de prata produzida, resultando na emissão de quase 200 mil toneladas de mercúrio.
Hoje em dia, o procedimento de extração é feito em grande escala no Brasil para tirar ouro de sedimentos, o que resulta em poluição substancial por mercúrio tanto do ar quanto do próprio Rio amazonas, devido a práticas não-cuidadosas da manipulação.
Os riscos à saúde dos trabalhadores que usam mercúrio neste processo que envolve a vaporização do mercúrio são substanciais, já que, o elemento é muito tóxico na sua forma gasosa. Além disso, ele enfraquece o sistema imunológico e, consequentemente, torna o corpo mais suscetível a outras doenças.
A Comissão Européia tem empreendido iniciativas para incorporar tecnologia economicamente acessível ao processo, com o objetivo de impedir a emissão maciça de mercúrio na atmosfera e até no Rio Amazonas durante o processo de extração do ouro.
Referências: BAIRD, Colin; Química Ambiental; 2ª Ed.; São Paulo; Editora Bookamn, 2008; p. 622.
Dente de ouro é mais inerte e seguro, pelo menos se a pessoa não sorrir na rua?
ResponderExcluirOi!
ResponderExcluirMuito legal seu blog.
Me dê o prazer de sua visita no meu:
www.saudecomanion.no.comunidades.net
bjus
Mírian