Átomo de Thomson
Na década de 1890,
J. J. Thomson realizou uma série de experiências em tubos evacuados e mostrou
que a descarga elétrica não era composta de radiação eletromagnética
(erroneamente chamada de raios catódicos), mas de uma corrente de partículas
formadas a partir dos resíduos do gás. Além disso, estas
partículas tinham
cargas que podiam ser medidas pela quantidade de deflexão da corrente
por um
campo magnético. As relações carga massa, e/m,
que podiam ser medidas pela quantidade de deflexão magnética da corrente, eram
extremamente altas. Isto indicava que as partículas tinham uma carga imensa ou
uma massa minúscula. Thomson assumiu que a carga não poderia ser grande, tendo
como única possibilidade a massa minúscula.
Em 1898, J.J.
Thomson sugeriu que um átomo poderia ser
uma esfera carregada positivamente na qual alguns elétrons estavam incrustados,
e apontou que isto levaria a uma fácil remoção de elétrons dos átomos. Este
modelo de átomo é conhecido como “pudim de ameixas”. (Mais tarde Thomson postulou
que os elétrons estavam arranjados em anéis e circundavam completamente em
órbitas a esfera positiva). Este modelo atômico foi bem aceito por muitos anos.
Pouco depois do início do século XX, experimentos realizados na Inglaterra
pelos físicos E. Rutherford, E. Marsden e H. Geiger levaram à substituição do
modelo de Thomson.
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