quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Átomo de Thomson

Átomo de Thomson
Na década de 1890, J. J. Thomson realizou uma série de experiências em tubos evacuados e mostrou que a descarga elétrica não era composta de radiação eletromagnética (erroneamente chamada de raios catódicos), mas de uma corrente de partículas formadas a partir dos resíduos do gás. Além disso, estas
partículas tinham cargas que podiam ser medidas pela quantidade de deflexão da corrente 
por um campo magnético. As relações carga massa, e/m, que podiam ser medidas pela quantidade de deflexão magnética da corrente, eram extremamente altas. Isto indicava que as partículas tinham uma carga imensa ou uma massa minúscula. Thomson assumiu que a carga não poderia ser grande, tendo como única possibilidade a massa minúscula.



Em 1898, J.J. Thomson sugeriu que um átomo poderia ser uma esfera carregada positivamente na qual alguns elétrons estavam incrustados, e apontou que isto levaria a uma fácil remoção de elétrons dos átomos. Este modelo de átomo é conhecido como “pudim de ameixas”. (Mais tarde Thomson postulou que os elétrons estavam arranjados em anéis e circundavam completamente em órbitas a esfera positiva). Este modelo atômico foi bem aceito por muitos anos. Pouco depois do início do século XX, experimentos realizados na Inglaterra pelos físicos E. Rutherford, E. Marsden e H. Geiger levaram à substituição do modelo de Thomson. 

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