sábado, 12 de fevereiro de 2011

Os mistérios das pirâmides egípcias

A altura das pirâmides revela certo conhecimento da misteriosa relação entre o quadrado e o círculo. A altura das pirâmides é exatamente o raio de uma circunferência cuja longitude é igual ao perímetro da base. Isto da uma inclinação uniforme em todas as pirâmides de 51°51’. A exatidão da construção é algo verdadeiramente admirável, de forma que na pirâmide de Keops, os erros em relação aos ângulos retos da base são de 1%, o que implica num erro de três minutos (3’), nada mais que isso.


Alguns dizem que as pedras das pirâmides continham um conjunto de conhecimentos numérico-astronômicos, dos que não chegaram até nós nenhum documento escrito.  Contudo, que estímulo para a imaginação humana a Grande Pirâmide de Gizeh!
Durante a expedição de Napoleão, alguns de seus oficiais decidiram efetuar medições topográficas tomando como ponto de referência a pirâmide de Keops. Eles ficaram assombrados com o que verificaram. Descobriram que o prolongamento das diagonais do monumento finalizava exatamente no delta do Rio Nilo, e descobriram também que o meridiano que passava pelo centro da construção dividia o delta do Nilo em partes iguais. A partir de então, as descobertas de coincidências, relações e proporções se multiplicaram.
Pode-se ver no meridiano que passa pelo lugar da Grande Pirâmide uma linha privilegiada da Terra: é a maior extensão de terra contida naquela região e a que menos mares percorre para seu acesso. Como se fossem poucos os mistérios, divide em duas porções iguais as zonas habitáveis pelo homem no planeta Terra, ou seja, o paralelo deste lugar atravessa a maior extensão continental. Alguns vêem na altura da pirâmide uma simples relação com o raio da órbita terrestre. Outros sustentam que a medida da longitude empregada pelos construtores, o chamado “cotovelo sagrado”, era nada menos que dez milionésima parte do raio terrestre.
É certo que a construção destas obras respondia a um plano místico-arquitetônico formado ao longo de numerosas observações astronômicas. Tanto a pirâmide de Keops quanto a de Sneferu representam uma similaridade em suas estruturas. O perímetro dos quatro lados (orientados segundo os pontos cardiais) referenciado com a altura, se encontra na mesma relação entre a circunferência e seu raio, ou seja, 2π. Heródoto, referindo-se á Grande Pirâmide, contribui com uma informação recebida dos sacerdotes: “Ao se elevar o quadrado sobre a altura, sua superfície corresponderá a cada uma das superfícies triangulares”.
A entrada da pirâmide está orientada a um lugar no céu ocupado naquela época por uma estrela que correspondia naquela época a nossa Polar. Havia também um corredor de ventilação situado de tal forma que um raio da estrela Sothis, hoje Sírio, podia iluminar a cabeça do sarcófago do faraó quando esta estrela atravessava o meridiano correspondente.   
                                           Fonte: movimentoculturalgaia.wordpress.com

Referências: FONT, Juan García; Historia de la Ciencia; Ediciones Danae; 1970.

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