Rutherford em seus experimentos lançava um fluxo de partículas alfa emitidas por uma pequena quantidade do elemento radioativo polônio em folhas de platina. Ele observou que, embora muitas partículas alfa atravessassem a folha de platina em linha reta, algumas partículas foram espalhadas ou desviadas da trajetória retilínea e outras bateram na folha e retornaram em direção à fonte, concluindo que as partículas haviam encontrado alguma coisa positiva e de massa extremamente grande.
Fig. 1 - Esquema simplificado do modelo de Rutherford
A partir daí, Rutherford concluiu que as partículas que colidiram com o centro do átomo (núcleo) não atravessavam a folha retornando em direção à origem da fonte do átomo de polônio, as partículas que passavam próximas ao núcleo sofriam um desvio em sua trajetória devido a se tratarem de duas partículas positivas. Como muitas partículas atravessavam a folha de platina, ele concluiu que havia uma grande região que não interferia no trajeto das partículas (eletrosfera).
A falha do modelo de Rutherford pode ser confirmada através da teoria do eletromagnetismo, pois toda partícula com carga elétrica submetida a uma aceleração origina a emissão de ondas eletromagnéticas, ou seja, esse fenômeno seria sofrido pelo elétron e que se isso fosse verdade, o elétron perderia energia cinética e espiralaria em direção ao núcleo e como sabemos hoje em dia, isto não ocorre.
Atividade realizada em 2009 como atividade de Química Inorgânica no programa de Lato Sensu em Química da Pós-Graduação da Faculdades Oswaldo Cruz.
Foi como uma bala de canhão que foi refletida por uma folha de papel, nas palavras de Rutherford.
ResponderExcluir